
Neura 2: Eu sei que vou morrer!! Só não sei quando e como...mas, essa é a única certeza que tenho na vida!
É clichê, é "ditado popular", é dramalhão...mas essa é a ÚNICA certeza que tenho na vida.
Então se isso é irrefutavelmente uma certeza científica (pelo menos até agora), porque me preocupo TANTO com as demais coisas que insisto em dizer que tenho certeza??
Bullshit! Não sei de nada! Não sei de ninguém!
São extremos opostos:
- Aqueles que acham que sabem tudo (e que tal como Messias, vieram para tirar a massa burra da ignorância)
- Aqueles que se jogam na filosofia eu-prefiro-ser-essa-metamorfose-ambulante (que no tempo da minha avó Pedrina era conhecido como chove-não-molha, em-cima-do-muro!)
Eu já oscilei nos dois grupos.
Acreditava piamente que me encaixava. Até perceber que vou morrer. Até perceber que perco MUITO tempo tendo (ou achando que tenho) muita certeza de tudo ou que tudo bem mudar de idéia o tempo todo.
"Tudo que sei é que nada sei". Bonito, edificante...mas, nada produtivo!
Crises à parte, sei que tenho contas pra pagar, roupa pra lavar, projetos para tocar e crianças (meus filhos) para educar. E sei que vou morrer.
Então, numa tentativa burlesca de organizar o caos íntimo humano, a ordem seria:
- Emoções para experimentar
- Filhos para educar
- Algum legado altruísta para deixar
(Contas e roupa pra lavar ficam para uma próxima oportunidade) :-P
Como sou marinheira de primeira (e potencialmente, última) viagem na crise dos 30, vou tentar focar na única certeza que realmente há:
EU VOU MORRER!
(e que seja bem acabadinha, nada conservada, do contrário, não terá valido a pena!)
Dito isto, só me resta pensar num belo epitáfio. Creio que já me decidi:
"Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is that we are powerful beyond measure.
It is our light, not our darkness that most frightens us.'
We ask ourselves, Who am I to be brilliant, gorgeous, talented, fabulous?
Actually, who are you not to be?
You are a child of God. Your playing small does not serve the world.
There's nothing enlightened about shrinking so that other people won't feel insecure around you.
We are all meant to shine, as children do.
We were born to make manifest the glory of God that is within us.
It's not just in some of us; it's in everyone. And as we let our own light shine, we unconsciously give other people permission to do the same.
As we're liberated from our own fear, our presence automatically liberates others."
Marianne Williamson is the author of A Return to Love.
A primeira frase de efeito!!! De muitas! (espero eu) rsrsrs
ReplyDelete